Usamos ferramentas sofisticadas e/ou apropriadas?
As respostas devem estar em nós mesmos. Ora, a quantidade de informações que nos deparamos a todo momento, faz-nos cometer erros inadmissíveis, que aprendemos não devê-los cometer. Um deles recai talvez por culpa de nossa memória, que parece não ter sido preparada para conseguir assimilar o volume para o qual, na época de nossos bancos de colégio, não estava preparado para tal.
Tudo o que aprendemos, a iniciar por nossa infância, teve seu princípio com os ensinamentos de nossos pais, parentes, colegas; até um determinado momento em que passamos a discernir melhor, ou pelo menos iniciamos uma nova maneira de selecionar e direcionarmos nossos pensamentos e atitudes para aquilo que julgávamos o que deveria ser ou não importante para nós ou para o que defendíamos.
Começamos com isso, a criar um “nosso” mundo – só nosso – diferente da realidade que nos rodeia e que está sempre e cada vez mais rápida sua evolução. Seria talvez como se não quiséssemos aceitar usar uma esferográfica por achar que ela tem o inconveniente de acabar a tinta.
De fato, existem aprendizados que muitos de nós ainda não conseguimos entender. Por exemplo: aprendemos a fazer diversos cálculos, ainda com lápis e borracha, para num futuro, passarmos a utilizar calculadoras, bem sofisticadas por sinal. Porém, se bem pensarmos, essas calculadoras, como as esferográficas e muitas outras ferramentas, foram feitas por nós humanos, que significa poderem vir a ter defeitos. Em conseqüência, teremos que em algum momento e por algum tempo voltar a usar aqueles meios rudimentares manualmente.
Isso nos deve levar a imaginar o porquê do aprendizado de idiomas passou, há uns quinze anos atrás, a ter um método que chamaram de “inovador”, quando na realidade era mais do que lógico: substituíram o ensinamento inicial da gramática e escrita, pelo da conversação como primordial. Ou seja, observaram que o “rudimentar” meio que uma criança utiliza para aprender a falar teve seu início justamente pela conversação. Depois então é que ela começa a escrever e em seguida a gramática.
Nossa memória que é humana, realmente é mesmo falha!
Mais tempo ainda se passou desde quando os responsáveis pelos programas de ensino nas escolas, elaboraram grade de matérias curriculares direcionadas mais para as ciências exatas, em detrimento das ciências humanas. Resultou nisso o que se vê em um infindável número de grupos de pessoas em descompasso com a realidade que se tem hoje em dia. Ora por terem tido seu aprendizado maximizado com bases em ciências humanas e minimizado ou até a falta das ciências exatas, como também seu inverso para os que tiveram um aprendizado mais recente.
Tudo enfim, parece ter sua solução intimamente ligada ao rudimentar meio de aprendizado pelo qual não queremos admitir. A começar por sermos mais humanos com nós mesmos e aceitarmos nossas falhas.
Tendo em vista então que, as ciências exatas estão em constante evolução e as ciências humanas um pouco no esquecimento para o tratamento que deveriam ter, nota-se por irresponsabilidade e desrespeito, aquela primeira querendo sobrepor-se a esta.
É preciso cada um por si só, procurar se adequar ao que nos deparamos atualmente, para que possamos ultrapassar as barreiras que nos são impostas pelas tecnologias de ponta, internet e meios de comunicação como um todo. E com isso evitarmos surpresas desagradáveis que a nossa memória poderá nos aprontar em nos querer fazer acreditar naquilo que não pode, não deve e ainda por cima, pela lógica do raciocínio e rudimentar aprendizado não pode ser real.
domingo, 3 de fevereiro de 2008
Ferramentas Rudimentares
Postado por
LC Costa
às
05:20
Marcadores: bancos, ciências, conversação, esferográfica, evolução, ferramentas, gramática, humanos, idiomas, informações, internet, lógica, memória, número, raciocínio, selecionar
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