sábado, 9 de fevereiro de 2008

Um buquê de clones!

Polêmicas à parte, vamos ao que interessa.
Fala-se ultimamente em clones, em alimentos biologicamente corretos, ou ainda geneticamente modificados.
Vamos não muito longe dos nossos hábitos, quando precisamos ser cortês com alguém e oferecemos-lhe flores.

- Ah, mas isso eu não acho que tenha problema, afinal essas flores são plantadas exclusivamente para as floriculturas e muitas vezes cultivadas por essas mesmas empresas. É a mesma coisa o que acontece quando na época de natal, em que são vendidos por todos os lados, pinheiros que foram cultivados unicamente para este fim, ou seja, não houve desmatamento de qualquer área.

Pois bem, assemelha-se bastante ao caso dos clones, quando estes últimos têm atualmente a única finalidade de suprir uma necessidade, por enquanto dos cientistas, médicos e empresas relacionadas, ao que num futuro terá então que suprir uma necessidade humana. Ora por perda ou defeito de alguma parte ou célula, ora até por vaidade mesmo.
Em suma, se pensarmos melhor, não há diferença entre clones, alimentos biologicamente corretos ou geneticamente modificados.
É o mesmo raciocínio em não querer enquadrar a bebida alcoólica como droga, pois com a quantidade de pessoas que utilizam o álcool, o torna como “não droga” e sim “sociável”.
Então, da próxima vez que for oferecer flores ou armar sua árvore de natal, pense no fato de que você estará usando sim mais um “buquê de clones”.

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Ferramentas Rudimentares

Usamos ferramentas sofisticadas e/ou apropriadas?

As respostas devem estar em nós mesmos. Ora, a quantidade de informações que nos deparamos a todo momento, faz-nos cometer erros inadmissíveis, que aprendemos não devê-los cometer. Um deles recai talvez por culpa de nossa memória, que parece não ter sido preparada para conseguir assimilar o volume para o qual, na época de nossos bancos de colégio, não estava preparado para tal.

Tudo o que aprendemos, a iniciar por nossa infância, teve seu princípio com os ensinamentos de nossos pais, parentes, colegas; até um determinado momento em que passamos a discernir melhor, ou pelo menos iniciamos uma nova maneira de selecionar e direcionarmos nossos pensamentos e atitudes para aquilo que julgávamos o que deveria ser ou não importante para nós ou para o que defendíamos.

Começamos com isso, a criar um “nosso” mundo – só nosso – diferente da realidade que nos rodeia e que está sempre e cada vez mais rápida sua evolução. Seria talvez como se não quiséssemos aceitar usar uma esferográfica por achar que ela tem o inconveniente de acabar a tinta.

De fato, existem aprendizados que muitos de nós ainda não conseguimos entender. Por exemplo: aprendemos a fazer diversos cálculos, ainda com lápis e borracha, para num futuro, passarmos a utilizar calculadoras, bem sofisticadas por sinal. Porém, se bem pensarmos, essas calculadoras, como as esferográficas e muitas outras ferramentas, foram feitas por nós humanos, que significa poderem vir a ter defeitos. Em conseqüência, teremos que em algum momento e por algum tempo voltar a usar aqueles meios rudimentares manualmente.

Isso nos deve levar a imaginar o porquê do aprendizado de idiomas passou, há uns quinze anos atrás, a ter um método que chamaram de “inovador”, quando na realidade era mais do que lógico: substituíram o ensinamento inicial da gramática e escrita, pelo da conversação como primordial. Ou seja, observaram que o “rudimentar” meio que uma criança utiliza para aprender a falar teve seu início justamente pela conversação. Depois então é que ela começa a escrever e em seguida a gramática.

Nossa memória que é humana, realmente é mesmo falha!

Mais tempo ainda se passou desde quando os responsáveis pelos programas de ensino nas escolas, elaboraram grade de matérias curriculares direcionadas mais para as ciências exatas, em detrimento das ciências humanas. Resultou nisso o que se vê em um infindável número de grupos de pessoas em descompasso com a realidade que se tem hoje em dia. Ora por terem tido seu aprendizado maximizado com bases em ciências humanas e minimizado ou até a falta das ciências exatas, como também seu inverso para os que tiveram um aprendizado mais recente.

Tudo enfim, parece ter sua solução intimamente ligada ao rudimentar meio de aprendizado pelo qual não queremos admitir. A começar por sermos mais humanos com nós mesmos e aceitarmos nossas falhas.

Tendo em vista então que, as ciências exatas estão em constante evolução e as ciências humanas um pouco no esquecimento para o tratamento que deveriam ter, nota-se por irresponsabilidade e desrespeito, aquela primeira querendo sobrepor-se a esta.

É preciso cada um por si só, procurar se adequar ao que nos deparamos atualmente, para que possamos ultrapassar as barreiras que nos são impostas pelas tecnologias de ponta, internet e meios de comunicação como um todo. E com isso evitarmos surpresas desagradáveis que a nossa memória poderá nos aprontar em nos querer fazer acreditar naquilo que não pode, não deve e ainda por cima, pela lógica do raciocínio e rudimentar aprendizado não pode ser real.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Papel e Computadores

Tenho a opinião de que um dos maiores erros cometidos na área de informática, foi declarar que com o avanço tecnológico, a utilização de papel tornar-se-ia obsoleta. Pior, foi justamente o contrário, com a maior facilidade para emitir documentos e relatórios, para inúmeras utilidades, passou-se a buscar sempre a impressão em massa (mala-direta), sem um mínimo de esforço. Com isso, por exemplo, uma entidade financeira como um banco, que possua, por exemplo, uma carteira de 20.000 clientes, emite deliberadamente uma mala-direta para todos eles, sem nem se dar conta de que muitos deles nem estão mais ativos, ou mudaram de endereço, ou ainda, acontece de enviarem até para quem não deveria. Ou seja, aumentou o consumo de papel, despesas postais, e ainda utiliza seu mesmo quadro de funcionários para administrarem essa mala-direta. Resumindo, criou-se uma facilidade para aumentar custos e mão-de-obra, e com isso trazer desconforto para alguns destinatários, que não têm nenhum interesse no assunto daquela correspondência, bem como, outros que tendem a buscar informações junto ao banco, porque sequer conseguem entender o que houve – isso no caso dos inativos. Por incrível que pareça, inevitavelmente, uma tecnologia de ponta, disfarça o incentivo para aumentar cada vez mais o consumo de papel. Ocasiona com isso maior derrubada de árvores e conseqüentemente desgaste maior da terra, podendo vir a torná-la infértil. Pois como o consumo de papel aumenta, as plantações tais como hoje ainda existem, passam a ser inferiores à demanda, acarretando então que terão que aplicar mais e mais produtos químicos para que as árvores venham a produzir o desejado em muito menos tempo. Quem tem que pagar as conseqüências, mais uma vez será o “bicho homem”!

domingo, 6 de janeiro de 2008

A Dor pela Dor!

A Dor pela Dor!

Talvez fosse interessante refletirmos sobre isso!

Não só quando sentimos a dor, mas muito mais ainda quando presenciamos que uma outra pessoa está “dizendo” que está sentindo uma dor.
Quando por exemplo, uma pessoa estando doente e ao ser consultada por um médico, lhe informa que está com muita dor em determinada parte do corpo, a qual não pode nem ser tocada. Sendo que, após saber disso o médico vai justamente tocar naquele local onde foi-lhe dito haver muita dor. E, mesmo que ao tocar a pessoa solte um “berro”, muitas vezes o próprio médico diz:
- Não é nada... já vou parar.
Ora, por incrível que pareça temos, inconscientemente, a certeza de que a pessoa não está a sentir a dor que declara haver. É por isso que,na grande maioria das vezes machucamos, maltratamos, fazemos mal a alguém, sem saber que assim estamos agindo. Pior, achamos que estamos é ajudando aquela pessoa a sair de uma dificuldade ou deixar de continuar sentindo alguma dor. Pior ainda, é não querermos enxergar que aquela dita pessoa passa a ter algum rancor de nós, porque para ela, não estamos sendo nada bom; estamos lhe maltratando.
Muito embora, seja sabido que o médico, ou quem quer que seja, tem a necessidade de acabar com a dor de alguém, é primordial que antes de tudo, inevitavelmente, primeiro acabemos realmente com o que está afligindo aquela pessoa, para depois sim, procurarmos o que foi a causa e procurarmos conscientizar os que haviam problemas a não mais tornar a vir a “enveredar” por caminhos que de novo poderá vir a ser talvez um novo pesadelo.
É preciso ainda, termos consciência de que muitas vezes também nos deparamos com situações em que alguém está tão “impotente” para resolver seus problemas que espera justamente que outro tome alguma iniciativa no sentido de poder ajudar-lhe a sair de determinada crise. Sem esquecer também que, noutras vezes, ainda inconsciente, nos é mostrada determinada situação de tal forma que quem nos assim apresentou, está... repito “inconscientemente” nos impondo, cobrando, alguma atitude de nossa parte, mesmo porque, por incrível que pareça nos é passada a nítida impressão de que ela é uma coitadinha..., e nós é que devemos ajudar... e ainda, ai de nós se não ajudarmos. Passaremos a ser vistos, por esses necessitados, como pessoas más.
Outro exemplo, bem mais claro, é quando um necessitado/doente passa a ter uma pequena ajuda de nossa parte, que em princípio pode ser uma visita para simplesmente dar-lhe um medicamento; depois passa nos cobrar para ficar um pouco mais; em seguida para passarmos mais outra vez, que antes não estava prevista, e por aí vai progredindo até chegar ao ponto de que começaremos a termos que dedicar obrigatoriamente parte do nosso tempo. Teremos que estarmos vigilantes para que não nos “escravizemos” pelos necessitados. Poderemos sim, evidentemente, ajudar sim, não só financeiramente, mas uma ajuda física mesmo, humanitária, solidária, comunitária. Acredito que, assim estaremos realmente ajudando e ao mesmo tempo nos ajudando, e ainda, tentar deixar transparecer para os outros que eles devem também ter consciência de prestarem também sua parcela de ajuda humana.

sábado, 5 de janeiro de 2008

Fuso Horário - Paralelo ou Meridiano?

Fuso Horário

Paralelo ou Meridiano?



Sabe-se que os fusos horários são definidos tendo por base os meridianos, ou seja, a cada meridiano corresponde a uma das 24 horas do dia.

Bem, vamos raciocinar da seguinte maneira:

Se a luz do sol incidindo sobre a linha do equador (um dos paralelos), e quando atingir novamente o mesmo ponto de partida, terá decorrido um dia de 24 horas. Acontece que, tomando-se por base a linha do equador, a distância entre um meridiano e o seguinte, é completamente diferente (vai diminuindo) à medida em que nos distanciarmos em direção aos pólos. Significa dizer que, enquanto percorrendo a linha do equador, a luz do sol percorre em uma hora, uma determinada distância; ao passo que, se por exemplo, tomarmos por base um outro paralelo, a luz do sol vai percorrer um espaço bem menor, sendo que deverá ter transcorrido também a mesma "uma hora". Estranho não?! Lembremos como se faz para saber qual o espaço (S) percorrido por um corpo a uma velocidade constante (v) durante um determinado tempo (t) " S=v/t".

Por essa razão tenho uma opinião de que os fusos horários deveriam ser divididos tomando-se por base os paralelos. Com isso, acredito que de acordo com o explicado acima, a "um dia" deveria ter 24 horas, apenas na linha do equador, e diminuindo a quantidade de horas à medida em que se aproxima dos pólos.

Seria por acaso uma das razões de que em alguns locais do globo pessoas são mais estressadas ou imaginam (com certeza? - Talvez!) que têm menos tempo durante o dia.

Acredito que, seria interessante algum cientista opinar sobre o assunto.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

O que acontece quando Deus erra?

Este é meu primeiro texto em Blog, o qual fiz em agradecimento a algumas pessoas amigas, desconhecidas também e tudo tendo acontecido por causa da morte de um irmão dessas pessoas.

"Talvez venha a ser título de um livro: O que acontece quando Deus erra?

Pois é, nos deparamos com esse emaranhado de teias, nas quais não sabemos quando; por que; onde; ou com quem; iremos conviver de alguma maneira. Mesmo que seja, por até um pequeno lapso de tempo, mas terá sido o suficiente e necessário para que haja um elo de ligação... com certeza não só para ajudar, mas muito mais – sem que se perceba – para ser ajudado a si próprio. É por isso, que muitas, e muitas vezes nós buscamos respostas para o porque de certos acontecimentos, algumas rápidas passagens por aqui, idas repentinas..., e ficamos a querermos nos conformar – sem compreender – que era uma pessoa tão boa, alegre, amiga, simples, humilde, bom pai, bom filho, bom irmão...

Cada um de nós aqui presente, antes de se conhecer, provavelmente, não tinha nenhuma possibilidade de algum dia se encontrar! Por que será então, que tivemos que nos encontrarmos?... Qual ligação existe entre nós? – Essa teia não fui eu quem programei!

Às vezes, não conseguimos enxergar a importância que tem no universo – um grão de areia – somente quando o temos dentro do olho... ai sim, parece uma enorme pedra. Se observarmos, as pedras são formadas por uma infinidade de grãos de areia.

Não me lembro de ter conhecido o Renato, antes de sua partida. Porém, a semente que ele deixou, talvez sem perceber, foi de alegria, humildade, amor, caridade, amizade, simplicidade e muito mais. Foi essa semente, que começou a germinar, nos corações... primeiro de seus próximos, depois pelos próximos de seus familiares, e assim sucessivamente. Lembremos, das plantas – que também são “natureza” que têm que morrer para germinar. As pessoas também são “natureza”. E foi por isso que, com ajuda comum de cada um de nós, conseguimos levar a frente a idéia de ajudarmos uns aos outros, mesmo que tenha sido por pouco tempo. Mas, até nesse curto período de tempo, foi evidente, que pessoas puderam ser ajudadas, pessoas sentiram-se um pouco menos desamparadas, pessoas participaram mais, ajudando uns aos outros. Tudo isso, sem saber a quem! Essa ajuda comum... – lembram-se da teia?... – foi também recebida de outras pessoas, que nem conhecíamos, mas que também puderam contribuir desde antes do início dessa auto-ajuda, quer com visitas de entidades ou por simples pessoas com o intuito de nos fornecer informações ou procedimentos a serem seguidos.

Cada uma dessas pessoas, cada um de nós, foi importante, e continua a ser, pois, a vida germinou, a vida continua, a vida precisa ser vivida, a vida precisa de vida, a vida..., o querer viver..., encontra uma maneira de poder viver, fazer viver, e é por isso que nós cruzamos nossos caminhos. Para nos ajudarmos a ajudar os outros. Isso, os outros, precisam ainda de muita ajuda, mas foi gratificante enquanto pudemos ajudar mais e mais pessoas a se sentirem mais “vivas”.

"Cada criança que nasce, representa que Deus ainda não perdeu a esperança nos homens!" E nós todos somos a prova real disso!
Então, a todos vocês que fazem parte dessa “teia”, meu muito obrigado do fundo de meu coração. E para AQUELE que criou essa “teia” meu MUITO OBRIGADO, por eu fazer parte dela."